UTFPR - eng. comp. - Nova grade
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Dormir pra quê? Crítica as disciplinas escolhidas para fazerem parte da grade nesse período

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Mensagem por Aluno Egresso Qui Abr 30, 2015 6:48 pm

Sinceramente, qualquer um que já passou por esse período sabe quanto algumas matérias são trabalhosas e te obrigam a gastar várias horas realizando trabalhos e estudando para as provas.
O sexto e sétimo períodos da grade antiga já eram os dois mais trabalhosos, talvez difíceis, períodos do curso (E isso para um aluno periodizado).
A mudança simplesmente fez com que as matérias mais trabalhosas do sexto e sétimo períodos fiquem no sétimo período.
O problema maior é justamente o quanto algumas dessas matérias dispendem de tempo fora do horário de aula para estudar e realizar os trabalhos. Não sei como é hoje, mas vou dar minha visão de como eram as matérias que estão cotadas no sétimo período quando eu era aluno do curso:

- Processamento Digital de Sinais: Matéria com alguns trabalhos práticos para casa mas que dava para levar na boa fora do horário de aula pois boa parte teórica já tinha sido bem abordada em Análise de Sistemas Lineares e era possível, no geral, realizar as atividades previstas na própria sala de aula.

- Sistemas Embarcados: Matéria que necessita de boas horas de estudo para prova e uma quantidade razoável, um ou dois dias da semana, bem focados fora do horário de aula para concluir os laboratórios.

- Sistemas Inteligentes: Matéria que me custava praticamente 70% do final de semana e algumas horas durante a noite para entregar os trabalhos e relatórios que eram cobrados semanalmente ou quinzenalmente. Ao menos fazendo os trabalhos você já estudava para a prova pois necessitava uma boa leitura da teoria para dar conta das tarefas.

- Sistemas Distribuídos: Matéria meio traiçoeira, no geral dava para levar tranquilamente, entretanto, alguns trabalhos, principalmente os finais, necessitavam de uma semana bem dedicada para cada um deles fora do horário de aula.

- Comunicação de Dados: Matéria relativamente tranquila pois dava para levar sem muitos problemas e não exigia muito tempo de trabalho fora da aula.

- Controle 1: Matéria complicada, uma das provas mais complicadas de se estudar e que dispendia de muito tempo estudando a teoria e realizando as listas de exercício para compreender o conteúdo. Com a nova divisão deve ter dado uma simplificada, entretanto, é uma matéria de difícil compreensão no geral que deve continuar exigindo bastante dedicação do aluno fora da sala de aula.

- Filosofia da Ciência de da Tecnologia: Bônus do semestre, sem maiores comentários.

- Oficinas de Integração 3: Exigia MUITO tempo de trabalho durante a semana e os finais de semana para desenvolver o projeto e realizar as entregas e apresentações intermediárias. Essa é famosa no curso pois deve ser a matéria que mais prejudica o sono dos alunos. É mais trabalhoso/estressante do que o próprio TCC, pois você tem várias outras matérias no período para se preocupar, precisa perder tempo realizando apresentações de entregar intermediárias e o prazo todo do projeto é apertado.

Sinceramente, colocar Sistemas Embarcados, Sistemas Inteligentes, Sistemas Distribuídos, Controle e Oficinas de Integração 3, todas matérias que exigem bastante trabalho fora do horário de aula é obrigar o aluno a esquecer que existe hora de dormir (Não estou falando um dia ou outro, mas a semana inteira), ou fazer com que ele sacrifique completamente uma ou duas dessas matérias ou faça um esforço grande e preciso para levar todas as cinco nas coxas e não consiga tirar todo o proveito das mesmas.

PS: Vale lembrar que essa é a visão das matérias na minha época, sei que isso pode ter mudado e que varia muito como um professor cobra a disciplina em relação a outro. Entretanto, não poderia deixar de opinar sobre o assunto ao ver um período com uma grade praticamente insana.

Aluno Egresso
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Mensagem por Alvaro Sordi Qui Abr 30, 2015 9:33 pm

Concordo com o primeiro comentário do tópico.

Muitas das matérias do 7º período exigem muito tempo do aluno extra classe, não somente para o estudo em si, mas para o desenvolvimento dos trabalhos de cada disciplina. Com tantas matérias pesadas em um só período, a própria absorção do conhecimento fica prejudicada. Em casos como este o aluno poderá "escolher" em qual matéria dedicar seu tempo, uma vez que se não o fizer corre o risco de reprovar em duas.

Deixo como sugestão adiantar para o 6º perído ou atrasar para o 8º a disciplina de Sistemas Distríbuidos Na experiência pessoal, não vejo motivo para não atrasar a disciplina de Oficinas de Integração III, acredito até que, uma vez que o aluno já tem o conhecimento adquirido em matérias como Sistemas Embarcados e Controle, o projeto de Oficinas III ficará mais robusto e claro, e, estando no 8º período o aluno já tem um encaminhamento melhor para o seu Trabalho de Conclusão de Curso.

Alvaro Sordi
Convidado


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Mensagem por Ex-aluno Qui Abr 30, 2015 11:32 pm

Concordo com os comentários anteriores. Oficina 3 ficaria melhor posicionada depois de Sistemas Embarcados, Sistemas Inteligentes e Comunicação de Dados (talvez no oitavo período). Dessa forma seria uma "prévia" do TCC e possibilitaria projetos melhores embasados. Mas mesmo que Oficina 3 fosse retirada do sétimo período, ainda acho que ele ficou extremamente pesado. Nem que o aluno fique sem dormir, dá pra aproveitar efetivamente. A tendência é que os alunos escolham atrasar algumas disciplinas, não se matriculando nelas e possivelmente estendendo a duração do curso.

Ex-aluno
Convidado


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Mensagem por Coordenador Sex maio 01, 2015 4:33 pm

Caros,

Gratos pelos comentários. Por favor, juntamente com as críticas, proponham soluções(quais matérias deveriam ir para o sexto,quais para o oitavo,para minimizar este problema...)

Sobre Oficina no 8o., achamos que fica "muito em cima" da hora de fazer TCC. E Oficina sem ter feito Microcontroladores não é legal, por isso surgiu a ideia de adiar para o 7o.

Grato pelas contribuições,

João Fabro

Coordenador
Convidado


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Mensagem por BiancaAlberton Sáb maio 02, 2015 12:38 pm

Prof. Fabro, eu lembro que quando eu estava participando das reuniões do NDE havia uma proposta de retirada de oficinas 3 da grade. Eu sou muito fã das disciplinas de Oficinas, pois acho que é nelas que o aluno aprende realmente a conduzir projetos e a trabalhar como engenheiro. Porém, é possível ver claramente que o aluno não vai conseguir aproveitar apropriadamente as matérias do 7º período na atual configuração. Concordo que não dá pra ter Oficinas 3 antes ou até mesmo ao mesmo tempo que microcontroladores e também acredito que atrasar a disciplina não seria bom por causa do TCC. Sendo assim, não seria o caso excluir ela da grade?

Até o 5º período o aluno não tem muitas disciplinas de projeto, então Oficinas 1 e 2 satisfazem bem este tópico, principalmente porque o aluno tem muitas aulas teóricas e sem essas disciplinas ele corre o risco de ficar desmotivado. Mas a partir do 6º, quase todas as disciplinas envolvem algum tipo de projeto final, então não há o risco de o aluno deixar de executar projetos nessas áreas do conhecimento. E para fazer um projeto mais amplo, que integre vários conteúdos mais avançados, podemos usar o TCC.

Ao meu ver, as oficinas de integração são o que há de melhor nesse curso e o que dá mais destaque para eng. comp. em relação aos outros de áreas afins. Mas por causa da complexidade dos conteúdos dos últimos períodos e da configuração da grade, essa disciplina estará mais prejudicando o aproveitamento do aluno do que ajudando a consolidar os conhecimentos.


BiancaAlberton
Convidado


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Mensagem por KayaAbe Dom maio 03, 2015 12:42 am

Segue algumas opiniões, perguntas e sugestões a respeito dessa nova grade (obviamente, com foco no 7º período). Algumas podem parecer um pouco radicais e não sei o que realmente seria aplicável, mas, estando no fim do curso, acho que posso opinar.

3 oficinas de integração: não precisa. Duas tá bom. Não dá problema pra TCC, uma no quarto e outra sétimo período já seria o suficiente (considerando micro no sexto). Imagino que, pra oficina 1, caberia uma abordagem mais de SW, enquanto pra segunda já daria pra trabalhar com HW, tomando como base as disciplinas que deveriam ter sido concluídas até o período de cada oficina.

Sistemas inteligentes: desnecessário ser obrigatória, poderia ser disciplina 1 da trilha de Sistemas Inteligentes. Estruturas de Dados 2 poderia ser o pré-requisito desta trilha, já que boa parte de SI1 é busca e o restante do assunto pode ser abordado sem prejuízos.

Sistemas Distribuídos: um pensamento parecido com o de SI. Poderia entrar para a trilha de Redes (desculpe a minha ignorância, mas como TV Digital teria algo a ver com essa trilha?), pois é algo que eu acho mais do interesse de quem tem afinidade por redes. Base para sockets e implementação de SW a ver com redes, a gente tem em Redes 1 e Programação 2 (eu tive, pelo menos, não sei se as coisas permanecem dessa forma). Assim, não acho necessário ter SD como obrigatória também.

Aproveitando o gancho de trilhas, acho que seria legal criar uma trilha de sistemas embarcados. Acho que essa é uma das maiores deficiências desse curso de computação. A preparação é majoritariamente voltada para SW e há pouca abstração da integração com HW (um dos motivos que muita gente leva pau em micro e embarcados, na minha opinião), que eu acho que deveria ser um dos focos do curso de engenharia de computação (já que não é eletrônica e nem ciência da computação).

Quanto às outras disciplinas do 7º, acho que, para manter Oficina 3 (ou Oficina 2, se eliminar uma delas), Embarcados ou PDS poderia ir para o 8º. O espaço de SI e SD pode ser adicionado para as trilhas e o aluno resolve o que quer fazer, podendo se dedicar mais a um assunto que é mais interessado. Ou estas horas podem ir para o estágio supervisionado, junto com as horas de uma das oficinas eliminadas. Reparei que cortaram em 50% (era 360h, virou 180h). Isso não ajuda, ainda tendo tantas disciplinas a partir do 7º, principalmente se forem durante o dia. Colocando a carga horária de uma das oficinas, mais SI e SD (165h somadas) pro estágio e dando uma folga de matérias pro pessoal seria mais produtivo, na minha opinião. Esta carga horária de estágio pode ser feita em um semestre, porém, na prática, por motivos financeiros ou não, o pessoal naturalmente faz estágio por mais de um semestre. E convenhamos que um curso de engenharia deve ser voltado para o mercado de trabalho, a experiência de trabalhar em uma empresa é altamente relevante, obrigatória ou não, e os alunos deveriam ter melhor estrutura pra isso.

Sobre humanidades: por que não deixar livre a escolha das humanidades, como uma janela única que o aluno faz do jeito que quiser? Outros cursos tem isso e acho mais produtivo, pois mais disciplinas podem ser inclusas neste grupo. Isso ajuda os alunos a organizarem melhor seus horários também.

Dúvida sobre as trilhas: o aluno pode fazer quaisquer disciplinas das trilhas ou uma é pré-requisito da outra, naquela ordem? Achei confuso estar escrito "Disciplina 2 Trilha 2", por exemplo, indicando que, se eu escolhesse a trilha de IHC, eu teria que fazer Acessibilidade e Inclusão Digital, ao invés de Design de Interação, se eu quisesse. Pode ser apenas confusão de nomenclatura, por isso a pergunta.

KayaAbe

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Mensagem por Maiko Lie Ter maio 05, 2015 9:40 pm

Concordo com a afirmação de que três oficinas de integração são demais. Entretanto, acredito que deveriam restar as Oficinas de Integração I e II somente por questão de nomenclatura, pois as disciplinas que realmente interessam são as atuais II e III.

No semestre em que fiz Oficina de Integração I, poucos trabalhos desenvolvidos eram relacionados às disciplinas cursadas. Cada um simplesmente se virava com o que aprendeu antes de entrar no curso e preenchia lacunas ao longo do semestre. Foi gratificante para mim pois tive uma excelente equipe com a qual foi um prazer trabalhar mas, objetivamente, não acho que isso justifica uma disciplina.

Oficina de Integração II fica ótima onde está, depois de Circuitos Elétricos e Circuitos Digitais, que são disciplinas que dão bagagem para fazer projetos que não são puramente em software. Alias, discordo que tenha lugar em qualquer oficina do nosso curso para projetos puramente em software. Em Oficina de Integração II, existia uma ênfase na liberdade de explorar ideias para depois discutir com os professores. Era literalmente como uma oficina aberta, onde tinhamos contato com professores mais experientes com os quais podiamos ir conversando ao longo do desenvolvimento. Acho importante evidenciar isso pois, conversando com colegas do curso (e até pelo que estão falando aqui no fórum), dá para ver que uma ou outra oficina de integração têm sido vista como uma sequência de inconvenientes ao longo do semestre, tudo em função de sobreviver uma banca no fim. Acho que entupir o curso de oficinas desvirtua a ideia e acarreta tanta pressão, que acaba não sendo possível ter uma experiência construtiva e agradável como eu tive a felicidade de ter quando cursei essas disciplinas.

Já em relação à Oficina de Integração 3, eu adorei a disciplina, e acredito que deveria se manter onde está. Tenho noção de que muitos alunos mais antigos tiveram experiências horríveis, como ouvi falar desde que eu estava no começo do curso. Entretanto, os novos professores (Gustavo Borba e Guilherme Schneider) assumiram a disciplina e têm implementado reformas excelentes, das quais eu tive a felicidade de tirar proveito, já que fui aluno da primeira turma para a qual eles ministraram a disciplina. As quatro principais reclamações que sempre ouvi sobre a disciplina, como era ministrada antigamente, são: desmoralização (e.g.: os alunos se sentiam desrespeitados), sobrecarga (os trabalhos eram superdimensionados), pré-requisitos (tinham que programar um sistema embarcado sem ter cursado Sistemas Microcontrolados), e equipe sorteada. A questão da desmoralização é muito relacionada a personalidade individual e não é um problema com os professores atuais, que têm noção que a abordagem de coronel não é adequada para o ensino de engenharia. A sobrecarga também não é mais problema, visto que agora as equipes são menores e os trabalhos menos complexos, além de a monografia ter sido trocada por pequenos relatórios periódicos. A questão de pré-requisitos já está sendo resolvida pela nova grade, que posicionou Oficina de Integração 3 após Sistemas Microcontrolados. Mesmo que não fosse o caso, os professores permitem o uso da plataforma Arduino, que mitiga consideravelmente a questão de falta de conhecimento prévio em programação de microcontroladores. Para quem é mais novo no curso e não sabe, os integrantes de cada equipe costumavam a ser sorteados. Se não me engano, o argumento era de que em um ambiente de trabalho real vocẽ não pode escolher com quem vai trabalhar. Felizmente, isso não é mais implementado na disciplina. Longe de mim ser prejudicado por cair na equipe daquele pessoal que passou os últimos anos alternando entre jogar futebol na quadra, Magic no pátio, e joguinhos online nos corredores do bloco B. Ninguém fica metade de uma década camelando e dormindo mal para acabar caindo por causa de uma coisa dessas.

Em suma, eu concordo muito com a eliminação de uma das oficinas, mas as que deveriam ser mantidas são as atuais II e III. Insisto neste detalhe pois seria lamentável simplesmente ministrarem as atuais oficinas I e II, dando um pouco mais de ênfase a hardware na II, e perder todo o progresso que tem sido feito na III.

Maiko Lie

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Dormir pra quê? Crítica as disciplinas escolhidas para fazerem parte da grade nesse período Empty Sugestões múltipĺas para endereçar uma redistribuição de unidades concentradas no 7 período e o excedente acima de 3600h

Mensagem por Luiz Ernesto Merkle Qua maio 06, 2015 3:43 pm

Olá,
Em resposta aos comentários até então recebidos neste fórum,, tenho algumas propostas pontuais de mudança.

Embora eu faça parte do NDE, não creio que haja tempo para discutir estes comentários de estudantes já postos, propor uma solução consensual no NDE, oferecer um retorno, ouvir novamente o corpo discente, e então finalizar a nova matriz no prazo estipulado.   Uso então, este fórum, apesar de me sentir um pouco incomodado com isto, não pelos estudantes, mas por meus colegas de NDE.

Ressalvo que algumas destas questões já foram discutidas no NDE, anteriormente, mas encaminhou-se a matriz de outra forma. Como há representação discente no NDE, acredito que o corpo discente esteja a par de tais discussões. Acho necessário representar algumas destas propotas, e acrescentar outras, pois trabalho por uma educação cidadã, participativa, e informação nunca é de menos.

Segue uma sugestão de matriz, com 3600h, sendo 360h de estágio, e espaço para trilhas.

Um link para a alternativa em estudo, sem caráter oficial, está em htttps:
docs.google.com /spreadsheets/d/1LkTMVqfxVR93bdxWZ4xEjc0bpWgc9ATHgSYnonJZ__E/edit?usp=sharing

Principais sugestões e ajustes, neste cenário em estudo:
- Práticas em eletrônica e Desenho técnico seria transformada seriam aglutinadas em uma  Oficina de Integração 0 com 3 ou 4h. Poderia ser desmembrado em duas, de 2 e 2 (ou 3)ha, sem problemas significativos.
- Química poderia ir para o segundo período. Se química continuar com 6ha, sugiro repassar Física experimental 2 para o 3.
- Oficina de integração 1 iria  para o 5), depois dos Circuitos e Análise de sistemas, e estruturas de dados 2, e poderia ser  ministrada como hoje é OF2.
- Física Teórica 4 sugere-se que vá para uma trilha aberta, a qual poderia contemplar outras unidades curriculares que viabilizassem outras atribuições no CREA. Caso o NDE opte por manter Física 4, valeria reduzir uma trilha em computação, e aumentar as optativas.
- Física Experimental 2 iria igualmente para trilhas, pois tem grande parte da ementa semelhante a FExp1.
- Teoria da Computação e Sistemas Inteligentes poderiam ir para trilhas, como em BSI. Caso se opte por mantê-las obrigatórias, pois o curso é em computação e não em eletrônica (pois tem várias obrigatórias nesta área) , surere-se reduzir uma trilha em computação.
- OF2 seria o que é hoje OF3.
- Análise e projeto de sistemas e Engenharia de Software seriam antecipadas em 1 período, de modo a antecipar Oficinas de Integração 2, postergada para o 6;
- Sociologia seria antecipada para o 5 (ou 4).
- Desenho técnico aplicado iria para trilhas em Embarcados, ou seria distribuída nas disciplinas de eletrônica (analógica e digital). (Afinal, não temos uma para UML).
- Comunicação de dados seria antecipada para o 6, junto com redes,
- História da Ciência e da Tecnologia iria  para trilha, descrita a seguir (vejam explicação em ps)
- Gestão financeira iria para trilhas, abrindo espaço para a escolha de outras unidades em administração e humanas.
- Incluiu-se uma trilha obrigatória em humanidades e sociais aplicadas, de modo a contemplar diferentes interesses em humanas e em administração, dentre outros.
- Seria possível repassar Oficinas 3 e Controle 2 para uma trilha obrigatória em Sistemas Embarcados, Controle e Automação, ou deixar como está.
- Oficinas de Integração 3 poderia ser postergada para o oitavo, depois de sistemas embarcados, ou transferida para uma trilha.
- Outra possibilidade, seria exigir mais uma ou duas trilhas (uma em aberto e uma em computação), deixando no mesmo montante de BSI, mas indo além das 3600h.
- Seria crucial abrir o leque de trilhas para outras áreas, ampliando o atendimento a demandas interdisciplinares.
- Se enxuto, incluir optativas para fechar as 3600h.
- O quinto permitiria alguma modificação, pois 4 e 6 estão com 20ha.
- A flexibilização de disciplinas que passam a ser obrigatórias, e não são hoje, permitiria uma migração mais rápida.
obs: não foi avaliada  uma compatibilização com a periodização da proposta de BSI, o que poderia facilitar a implementação.

Neste cenário, caso o NDE mantenha o posicionamento já discutido de deixar obrigatórias algumas disciplinas, basta ir diminuindo a flexibilidade do currículo, na medida que se adicionem disciplinas obrigatórias.
Se todas fossem inclusas, o curso ficaria enxuto, mas sem flexibilidade, e isto dificulta a migração. Se fosse neste sentido, eu começaria por Sistemas Inteligentes, pois a SBC aponta nesta direção.  A formação profissional específica seria postergada para a pós-graduação.

Outra opção seria incluir carga horária além da mínima, como foi feito na versão grade proposta pelo NDE.

Mas resolve-se a concentração de disciplinas pesadas no 7 e sua concorrência com o estágio.

Também segue mensagem que enviei ao NDE, e a algumas/ns estudantes.

Seria isto,
merkle

ps:
Kaya, Bianca, Marlon,
Obrigado pelas mensages ponderadas e maduras.

Seus comentários sobre o 7 periodo e outros, no fórum, associados aos da
Bianca, me impactaram bastante,  a ponto de eu arriscar retomar um debate
acalorado no NDE de EC, que envolveu visões pedagógicas bastante diversas
e foi bastante complicado, no meu entender, ainda ano ano passado.

Mas suas falas falaram mais alto, e optei por suscitar a dúvida, como
recomenda o método científico,  e não as eventuais certezas de
decisões tomadas.

O cenário de estudo da Matriz que lhes enviei ontem, considerou vários
fatores. Ao almejar redistribuir o 7 periodo, fiz uma "busca por amplitude"
do sétimo em diante, que não deu muitos resultados,  e depois para os
primeiros períodos. O objetivo era levantar como seria possível
rearranjar tal carga do sétimo período em uma matriz factível. Quando vi
estava no segundo. Não foi fácil, e passei mais uma manhã  tentando
chegar a uma proposta que desse um retorno concreto às suas
considerações, uma resposta, e não simplesmente uma justificativa ou uma
explicação. Problemas exigem soluções e não álibis.

A única forma que encontrei, dentro de minhas limitações,  foi colocar
em "parêntesis" algumas decisões do NDE de EC, que tiveram lugar por
votação, mas isto se mostrava delicado, pois  tais possibilidades
exigiam a revisão de algumas decisões anteriores (backtracking). Mas fui
em frente, pois a concretude de suas colocações me deram fôlego para
tal.

No processo, cheguei a uma grade inclusive mais enxuta do que a que enviei,
na qual eliminava como obrigatórias algumas disciplinas que sabia gerariam
muita tensão ao saírem do rol de obrigatórias, frente a outras, pela
visão dos/as próprios/as professores que compõe este NDE, e do
histórico desta comissão. Mas tinha que fazê-lo, pois entendo que
algumas destas disciplinas poderiam ter lugar em trilhas, e outras poderiam
ser incorporadas a outras unidades.

Optar por realçar uma e não outra disciplina geralmente leva em
consideração visões hegemônicas de formação, o que é um problema
para mim. Por exemplo, repassei História da Técnica e da Tecnologia para
uma trilha e ninguém sequer reclamou, muito pelo contrário, passou em
geral despercebido (obrigado por notar ao responder ao Prof. Barreto). O fiz para contemplar sua
sugestão de preferência por Psicologia, e pela ausência de Gestão. Isto
entretanto,  retira da formação obrigatória um caminho de
especialização rumo à pós-graduação onde atuo. Sem problemas para
mim, desde que haja espaço para especialização em uma trilha. O problema é quando não
há tal possibilidade, como na atual proposta, pois me vejo parte de um NDE
que não viabiliza que estudantes estudem aquilo com o que trabalho em
pesquisa. Isto é  bastante frustrante e desmotivador, pois estou contribuindo para coibir trajetórias, inclusive formais, justamente naquelas áreas onde poderia mais contribuir. Que raios estou fazendo aqui, me pergunto.

Entretanto, para não entrar em conflito com este NDE, reorganizei mais uma vez a grade
de modo a reincluir disciplinas como Física 4, Desenho Técnico, Oficina
3, mas deixando espaço para estas e outras como Sistemas Inteligentes e
Teoria da Computação, pudessem ser facilmente inclusas.  Mas as deixei em aberto, realçando que sua
inclusão não é uma necessidade curricular, mas como uma decisão deste NDE.
Não retirei algumas, como Sistemas Distribuídos, pois esta área está
inclusa como obrigatória em todas as recomendações curriculares em
Computação que tenho conhecimento (ACM, IEEE, SBC, IFIP, etc.). Não é o
caso das demais, que hora estão hora não, e que portanto, parecem ser de
formação geral em computação, mas tem suas especificidades.

Ao enxugar o currículo ao extremo, percebi que tínhamos inclusive uma
folga para mais trilhas e para manter o estágio de 360h em um curso de
3600h. Não achei que estivéssemos tão inchados. Suas ponderações me mostraram que era necessário ir mais longe, e mesmo que fosse necessário retomar algumas discussões.

Enxugar, viabilizaria, por exemplo, que uma estudante tanto fizesse um
número significativo de trilhas em computação, mas também se permitisse escolher uma
trilha complementar aberta (não um minor, como no exterior, mas 108ha de
disciplinas em outra área). Vou dar o exemplo em Física, mas havendo
abertura, poderia ser realizado em qualquer outra área, desde que inclusa
no rol. Durante as várias ofertas de Oficina 1, quando Arandi e Nestor ainda estava
alocados como professores, vários foram os projetos que envolveram o
desenvolvimento de tecnologias educacionais ou a consideração de
experiências clássicas em Física, inclusive moderna,  que o atual
currículo proposto não comporta. Poucas foram as equipes que se aventuravam em
tais áreas, geralmente uma, no máximo duas, por semestre.

Um/a estudante que quisesse se aprofundar em tal área, e tivemos exemplos,
teriam no currículo então proposto as seis físicas, e pouco espaço
posterior para aprofundamento, pois  a oferta de trilhas é grande comparado ao leque exigido. Se limitassemos em 3600h ainda menos. Na proposta que enviei, o leque seria ampliado (em
3600h). Se oferecida uma trilha em Física, somada a mais uma optativa
listada na trilha, tal estudante poderia fazer Física 4 e  uma já
proposta disciplina de Computação Quântica (não inclusa no projeto), na
trilha,  e mais uma optativa (pois há espaço para estas também)  de Tecnologias Educacionais em Física (para
reaproveitar uma disciplina da licenciatura - não sei bem o nome) onde
pudesse desenvolver o tal Kit ou experimento, colaborativamente com
profissionais em formação em física. É claro que isto só se
viabilizaria  se houvesse abertura e espaço para tal trilha, e
engajamento para ofertá-la sustentavelmente.

Não havendo espaço, pois são poucas as trilhas viáveis dentro de 3600h,
a escolha pode se dar pragmaticamente, rumo a formatura e disponibilidade de horário, e não a
horizontes mais amplos de formação e atuação profissional. É
preciso espaço para criação,  além das pressões do mercado, por mais
relevantes que sejam, para que outras fronteiras possam florescer, para que novos mercados e tecnologias possa ser desenvolvidas, inclusive por nós.

Abrir este espaço, ou não, é uma decisão que este NDE de EC, que faço
parte, vai tomar.

Não sei qual caminho vai ser trilhado por este NDE, mas esta é a contribuição que
pude dar neste momento, em resposta as suas colocações, apesar da tensão
que sabia isto ia suscitar, como de fato se deu.

Me desculpem aos\às membros deste NDE se isto
levantou novamente um certo mal estar, um deja vu, mas os e
as estudantes, quaisquer,  e suas contribuições, são demasiado importantes para mim, inclusive aqueles/as em evasão.

Precisava responder a vocês, estudantes, para continuar professor, do único jeito que sei fazê-lo, meio
a contrapelo, com estas longas mensagens, que precisam de explicação e exemplos, para quiçá serem aventadas como relevantes.

Obrigado e Abraços,
merkle

Luiz Ernesto Merkle

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Dormir pra quê? Crítica as disciplinas escolhidas para fazerem parte da grade nesse período Empty Re: Dormir pra quê? Crítica as disciplinas escolhidas para fazerem parte da grade nesse período

Mensagem por aluno Sáb maio 09, 2015 2:15 am

Concordo com o que a aluna Kaya citou sobre a carga horária de estágio obrigatório.
Acredito que reduzir a carga horária de estágio obrigatório não significa muita coisa para grande parte dos alunos; pois os estágios continuarão sendo de 20 a 30 horas semanais e, por mais que o contrato de estágio obrigatório seja feito separadamente e para o período que dê a carga horária prevista, a maioria dos alunos não irá sair da empresa ao término deste (muitas vezes existe chance de efetivação pela empresa, ou então por questões financeiras, ou para evitar de "se queimar" com a empresa, enfim, cada um por seus motivos...) e seguirá com o estágio e com a faculdade.
Acredito que seja necessário um melhor distribuição deste período em outros, principalmente se houver o intuito de que os alunos se formem em dia. Pois, como já foi dito por outros alunos, nenhum aluno que tenha o mínimo de conhecimento sobre a "fama" dessas matérias irá se matricular neste conjunto de disciplinas (mesmo em situação regular, não fará o "semestre fechado", pois tem uma noção do quão trabalhosas são as disciplinas e que o tempo que cada uma demanda fora de sala é muito alto). E acredito que todo curso e todos os semestres devem ser planejados para que os alunos que nele se encontram cursem os períodos conforme são propostos e distribuídos. Pois, teoricamente, são o fluxo e sequência "ideal" a ser seguida.

aluno
Convidado


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Dormir pra quê? Crítica as disciplinas escolhidas para fazerem parte da grade nesse período Empty Re: Dormir pra quê? Crítica as disciplinas escolhidas para fazerem parte da grade nesse período

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